Isabella acordou com um vazio que pesava no peito, o corpo afundado nos lençóis macios. A noite anterior ainda pulsava em sua memória: ela e Romeu no sofá, o vinho tinto brilhando nas taças, o calor do braço dele roçando o dela enquanto riam de uma piada qualquer.
Os beijos vieram depois, lentos e perigosos, como se testasse os limites de uma linha que ambos sabiam que não deveriam cruzar. Mas então, o celular dele tocou. Uma desculpa apressada, negócios, sempre negócios, e Romeu saiu porta afora, deixando-a com o coração acelerado e uma frustração que ardia como brasa.
Somado ao cansaço dos últimos dias, eventos intermináveis, os olhares cortantes do avô, a pressão de fingir ser a noiva perfeita, ela desabou na cama e