Isabella passou o dia com uma energia inquieta, as palavras de Clara ecoando como um desafio: “Faz um jantar sexy, usa aquele vestido vermelho e deixa ele louco.” Mas, em vez do vermelho fatal, ela escolheu algo mais ela: um vestido de veludo caramelo, largo no corpo, com alças grossas, que caía um pouco abaixo do joelho. Era confortável, mas elegante, com um toque de sensualidade sutil que a fazia se sentir confiante sem parecer que estava tentando demais. Na cozinha, ela preparava um risoto de parmesão, simples, mas saboroso, como os que comia na cabana na Toscana, acompanhado de um vinho tinto que comprara pensando nas noites frescas da Itália. Não era só um jantar. Era uma memória, uma saudade daqueles dias em