Isabella saiu do bistrô com o coração mais leve, mas a cabeça ainda girando com as palavras de Bia. “Dá direito, sabe? Com vontade.” A frase ecoava como um mantra atrevido, e ela não conseguia evitar o sorrisinho que surgia toda vez que pensava nisso, mas também vinham seus medos e inseguranças a respeito do seu corpo e suas cicatrizes.
O sol da tarde aquecia a calçada, e enquanto caminhava de volta para o apartamento, ela tentava organizar os pensamentos. Será que Bia estava certa? Será que era hora de deixar de lado o medo e simplesmente se jogar? Romeu era uma incógnita, um misto de charme irresistível e perigo emocional. Mas, Deus, como ele a fazia sentir viva.