A chuva caiu como uma sentença, grossa e implacável, transformando a estrada de terra em um rio de lama. Isabella apertou o passo, os pincéis e panos encharcados em uma mão, a outra puxando a barra do vestido para não tropeçar.
O céu, um cinza metálico, parecia engolir a luz, e os trovões rasgavam o ar como chicotes. Ela tentou chamar o vizinho que sempre a levava e buscava na cidade, mas os dois se desencontraram e o celular permanecia mudo, sem sinal, sem resposta.
Isabella decidiu não esperar mais e ir para casa sozinha, após ter ido comprar uns materiais de pintura, até que a chuva inesperada começou. A cada passo, a perna ruim latejava, um lembrete cruel de sua fragilidade.
Estava perto da bifurcaç