Os dedos dele deslizaram pela panturrilha molhada, lentos, quentes, como se ele soubesse exatamente o que fazia. Era um toque clínico, mas a intenção por trás era tudo menos inocente. O calor subiu por sua pele, misturando-se à dor, ao frio, ao caos.
— Romeu… — A voz dela saiu mais fraca do que gostaria, um sussurro carregado de aviso e rendição.
— O que foi? — Ele levantou os olhos, e o olhar era uma lâmina, cortando qualquer defesa que ela ainda tentasse erguer. — Tá com medo?
— Da minha situação “fodida” piorar, ou de você? — Ela tentou soar desafiadora, mas a palavra tremia.
— De mim. De você. Disso. — Ele in