Romeu voltou no dia seguinte, impulsionado por aquela energia que ele não entendia bem, mas o impelia a procurar por ela. Parou de andar no exato instante em que viu o homem sair da cabana. Um homem moreno e alto, com flores nas mãos. Rindo.
Isabella estava na porta, os cabelos presos em um rabo de cavalo, os olhos iluminados, sorria também. Sorria abertamente, sinceramente e ficava encantadora com aquele sorriso nos lábios.
Romeu não ouviu o que diziam, mas viu o gesto: O homem tocou as costas dela com intimidade e inclinou-se para sussurrar algo. Ela não recuou, e sorriu ainda mais abertamente.
Ele sentiu seu sangue ferver ao ver o homem subir na moto. Partiu devagar, como quem sabe que está sendo observado.
Isabel