Romeu não foi embora. Disse que precisava “estudar melhor a propriedade”, como se o tal amigo do casamento fosse um maníaco por detalhes. Isabella não questionou.
Talvez por cansaço. Ou porque já sabia que ele mentia.
Havia algo estranho em vê-lo ali, caminhando pelos vinhedos da Toscana como se fizesse parte daquele cenário. Não fazia. Mas, irritantemente, combinava.
Começou a aparecer com frequência. Uma manhã no mercado, outra tarde vagando perto dos barris antigos, uma noite na varanda da cabana onde ela pintava. Sempre com a mesma desculpa vaga nos olhos.
Ela comentou, com um sorriso enviesado:
— Parece um h&oac