— Feliz aniversário, Elara! - Ahmet se aproximou, deixando a caixinha sobre a mesa. - Não é o que eu pretendia, mas já que Bursa está fora de cogitação, eu trouxe o presente que queria tê-la entregue lá. - Ele disse, humilde.
— Obrigada, Doutor. Agradeço sua gentileza. - Ela respondeu, protocolar. Encerrava qualquer conversa possível. Ele assentiu e se retirou. Ela saía, voltava ao centro do laboratório. Flores, chocolates e mimos foram incessantes ao longo do dia. Ela os reuniu em seu gabinete. Voltava a comandar o lugar, tinha um bom tanto de trabalho acumulado. Liberava laudos, repassava informações, um dia cheio e infernal. Sua sala parecia um memorial. Ela sequer sabia como reagir.
— Elara? - O Diretor entrou. Trazia um bonito bonzai de quartzo, bem forjado e harmônico.
— Sinta-se à vontade, chefe. - Ela expirou as palavras.
— Em nome da minha família. - Ele lhe entregou a peça. - Feliz Aniversário.
— Obrigada, chefe. - Ela agradeceu, mais gentil.
— Está mesmo apta para esta