030

Ahmet seguia para o hospital universitário, precisava falar com Elara, de algum modo, fosse como fosse. Ele tinha acessos, poderia procurá-la a noite toda. Encontrava-a na cafeteira vazia, parcialidadeapagada, sozinha, parecia distante.

— Elara. - Ahmet a chamou. Percebia-a se sobressaltar, encarava-o, assustada. Parecia procurar uma fuga com o olhar. Ele levantou ambas as mãos, acalmava a gata assustada diante dele. - Calma... Eu não estou procurando confusão. - A cada passo, Elara agia, já estava em pé, pronta para fugir. - Só quero conversar. Tentar esclarecer nossa situação.

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Elara travava diante de Ahmet, a pouca luz falhou por um instante, tempo suficiente para que se percebesse alucinando. Via Ahmet, em vestes de beduíno, o rosto marcado de tatuagens e símbolos sagrados, como os da pulseira e da estrela. Ele se aproximava, devagar, Elara sentia o desespero crescente, encurralada no alto de um rochedo, o vento hostil. As mãos, na mesma posição, acalmando um
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