Ahmet via o celular dela se iluminar, despertando-o com um sinete breve da notificação. Ele se percebia com Elara aninhada ao seu corpo, a cabeça apoiada em seu ombro e aconchegada a ele, indefesa, de pernas encolhidas, a prancheta no colo e as mãos soltas sobre o próprio colo. "Eu daria uma vida para poder ser assim sempre." Ele suspirou. Testou Elara, para saber se não despertaria, ela dormia, profundamente, relaxada. Chegava a ronronar, desmontada. Aquela não havia sido uma noite de terror. Ele decidiu levá-la para a cama. O desenho havia evoluído e era assombrosa a perfeição dela naquilo. Via um imenso lustre, com as joias ao centro. Detalhes, como os símbolos daquelas importantes peças, eram desenhados com precisão. Aquela pequena mulher teria sido uma artista e tanto se tivesse a mente mais silenciosa. Era inteligente, sagaz, cortante e, para além de tudo, linda.
O médico a alevava para a cama, deitou-a, suavemente. Levantava-se quando ela o agarrou pela gola, trazendo-o para s