— Bem... - Ahmet abriu os braços, entregava Elara na porta da própria casa. - Chegamos, me mostre o seu sofá.
— Ahmet, não é necessário. Moro aqui há anos. - Elara abria a porta. - Não é como se eu fosse ser atacada, do nada e, aliás, nem sei se foi tão do nada assim. Viu o material que recebi das vítimas?
— Não prestei atenção. Estava com uma antropóloga desmaiada nos braços. - Ele zombou, divertindo-a. - Papo de sessenta quilos, muito esforço.
— Eu não peso sessenta quilos! - Ela se ultrajava, divetida.
— Ficaria bem com sessenta quilos, mais cheiinha. - Ele a distraía, entrando com ela na casa, sem que ela o percebesse. Não era a primeira vez que estava ali, mas, de algum modo, entre aquele momento e o anterior, algo estava diferente no ar.
— Não vou ganhar peso. Não quero ter que comprar roupas. - Ela revelava.
— Não se diverte com isso? - Ele se acomodava, o sofá, largo, em couro macio e retrátil era deveras confortável. - Gastar horrores, se embelezar e coisas assim?
— Na ve