Helena se sentia diferente naquele dia. Após tanto tempo de incertezas, de se ver transformada pela dor e pela desconfiança, algo dentro dela havia mudado. A fragilidade que antes a dominava já não estava mais presente, e a vulnerabilidade que ela sentia diante dos ataques se tornara, aos poucos, uma força silenciosa. Ela não se via mais como uma vítima. Ela não era mais a mulher que se escondia atrás de palavras cruéis. Agora, ela queria entender o que estava acontecendo, queria respostas, e estava determinada a encontrá-las.
Ao seu lado, Eduardo também parecia diferente. Não era só a tensão visível em seus ombros ou o cansaço marcado em seu rosto. Ele estava mais presente, mais comprometido com a investigação, mas havia algo mais. Ela sentia que ele queria mais do que apenas descobrir quem estava por trás dos ataques. Havia uma conexão crescente entre eles, mais profunda, mais verdadeira, que não podia mais ser ignorada.
— Como você está se sentindo hoje? — Eduardo perguntou, seus o