A escuridão da noite era um refúgio perfeito. As luzes da cidade se refletiam nas janelas, criando um espetáculo de cores frias e distantes. Sentado em uma cadeira de couro preta, a pessoa observava a tela do computador com um olhar frio e calculado. Cada movimento, cada palavra dita, era um passo a mais no jogo que ela estava jogando.
A pessoa sabia que não poderia ser apressada. As peças estavam se encaixando exatamente como planejado, e a paciência era crucial. Às vezes, o caminho mais longo era o que trazia as maiores recompensas.
O celular na mesa vibrou, interrompendo o silêncio. A mensagem foi simples, mas o suficiente para provocar um sorriso sutil no rosto da figura.
“Está funcionando. Eles estão se afastando.”
Os dedos se moveram rapidamente sobre a tela, respondendo com precisão.
“Continue. Não podemos falhar agora.”
O jogo estava se desenrolando conforme esperado. Helena estava frágil, Eduardo estava perdendo o controle e, mais importante, o contrato que os unia estava se