Depois de uma tarde exaustiva cuidando dos meninos, finalmente estavam mais tranquilos. O banho ajudou a aliviar a febre, e a medicação começou a fazer efeito. Adormeceram quase ao mesmo tempo, respirando de forma mais leve, como se estivessem em um mundo distante, alheios às preocupações. Permaneci um instante ao lado deles, observando as pequenas mãos entrelaçadas no sono, e deixei um beijo demorado na testa de cada um.
Aquele gesto simples trouxe forças. Só então, a porta foi fechada devagar, como se qualquer barulho pudesse perturbar a paz conquistada com tanto esforço.
Na cozinha, dona Francisca organizava algumas coisas no balcão. O cheiro de camomila pairava no ar, familiar e reconfortante.
— Dona Francisca, poderia preparar duas xícaras? — pedi suavemente. — Quero levar uma para o Gael.
Ela sorriu de leve, cúmplice, como se entendesse muito mais do que as palavras diziam.
— Claro, menina. Ele vai precisar. Esses homens vivem se desgastando além da conta.
Em poucos minutos, dua