Os "segredos" parecem ser o muro entre a secretária Marina Allen e o CEO, Aaron D'Angelo. Grávida e esgotada de seu chefe, Marina não sabe como agir, mas situações e lugares podem força-los a ficarem mais perto um do outro. Aaron a princípio descobre sobre o bebê, mas o quê mais Marina não está dizendo? Descubra mais sobre este casal lendo este divertido drama romántico. + . • . fotografía de capa retirada do Pinterest . • . +
Leer másFraqueza.
Por Marina Allen.
Normalmente se espera que a certa idade saibamos o quanto está ruim o suficiente para abandonarmos o barco, mas e quando nos damos conta disso depois de naufragados?
O que nos resta são dois caminhos, pedir ajuda ou nadar sozinho até a costa.
A escolha da maioria sempre será pedir ajuda, porém se adicionarmos o medo e a frustração a essa equação, escolhemos nadar à costa sozinhos.
Eu sou Marina Allen, secretária pessoal de um dos mais cobiçados homem de negócios, Aaron D'Angelo.
Meu chefe, como de se esperar, é o pior que um classe alta pode ser. Com sua beleza e inteligência de berço, ele espera que todos os demais se comportem sem falhas e com ele não há segundas chances.
Nunca imaginei que acabaria presa a ele por tanto tempo, pois tão logo entrei na empresa, cometi tantos erros de uma vez só no primeiro dia, que mal pude olhá-lo nos olhos por um ano todo.
Bem, talvez eu tenha sido a exceção — lembro-me de ter pensado. Hoje imploro aos céus que ele me demita.
Há um segredo e um erro do qual não posso permitir que ele saiba e também não posso me arriscar pedindo demissão.
Então devo lhes dizer que esta história se inicia aqui...
No trabalho, às sete da manhã de segunda-feira.
— Srta. Allen... — Sua voz chamou-me pelo interfone ao lado de meu cotovelo apoiado na escrivaninha.
— Sim senhor, em que sou útil? — Exibi a mesma prontidão de sempre, mas devo dizê-los, é apenas na frente do chefe.
— Traga os informes sobre o progresso do projeto Aurora. — Ordenou secamente.
As palavrinhas mágicas eram um mundo estranho para ele, não existiam "por favor" ou "obrigada".
— Sim, senhor.
Deixei o quê fazia antes de lado, agarrei todas as pastas sobre minha mesa e repassei-as antes de levantar-me para entregá-las a ele.
Bati fracamente na porta, apenas por costume.
— Entre. — A voz fria e desconfortável de sempre.
— Senhor, aqui estão. — Deixei-as sobre o espaço vazio no canto esquerdo da mesa de meu chefe. — Ordenadas dos dias mais recentes para os mais antigos.
— Pode se retirar.
— Descerei para pegar as correspondências, o senhor gostaria de mais alguma coisa? — Perguntei por cortesia.
— Traga dois cafés negros sem açúcar e mande Amélia Moore subir. — O incômodo em dizer o nome da mulher era nítido, para mim que já completava dois anos trabalhando ao seu lado.
Como eu lhes disse antes, os classe alta costumam a conseguir tudo o que quer, mas e quando lhes dizem "não"?
— Trarei uma torta para o café da manhã com a Sra. Moore, ela ficará mais à vontade.
— Como queira. — Respondeu-me como se pouco importasse.
Já estava de saída da sala, dois passos e minhas pernas falham. Tudo o quê não podia acontecer na frente dele, naquele momento aconteceu.
— Marina. — Mesmo com meus sentidos atordoados ainda pude ouvi-lo dizer meu nome. — Você... — Sua boca e seus olhos focados em mim daquela forma parecia mentira ou imaginação.
— Eu... e-eu... — As palavras não saíam e as minhas forças também não voltavam.
Senti os braços dele me pegarem.
— Se-senhor, me coloque... — Antes que pudesse dizer algo ele me olhou tão de perto que perdi a fala novamente.
Colocou-me cuidadosamente no sofá do escritório, e encarou-me antes de dizer:
— Srta. Allen, está doente? — As palavras dele foram em parte mais acusatórias do quê uma pergunta em si.
Sim, ficar doente era proibido. Assim como pedir folga pela manhã ou chegar um minuto que fosse mais tarde. A regra geral era, estar vinte e quatro horas disponível para Aaron D'Angelo.
— Não, não eu... — Tinha de inventar uma explicação plausível e rápida. — Não tomei o café da manhã ainda, só isso. — Sorri fraco.
Sem lhe dar chance de me questionar, tão rápido senti que podia firmar minhas pernas, pedi licença e saí do escritório.
Eu sabia o que tinha causado a fraqueza momentânea, e com certeza não estava doente, mas também não era capaz de admitir a mim mesma onde tinha chegado.
— Três meses em... — Resmunguei para mim mesma, acariciando a barriga.
Logo seria tão óbvio.
Como esconderia?
Por Marina Allen.Quase um ano mais tarde...Nossas vidas são as mais sossegadas e simples.Sempre pensei que seria impossível nos ajustarmos ao padrão de vida comum, mas é sim possível quando nos esforçamos em família.E claro que nada muda o fato de meus filhos — por quê digamos que a lua de mel rendeu bom fruto — serem os herdeiros mais fofos de todo o país e com contas bancárias pré montadas para cada um.Às vezes discutimos sobre os exageros que Aaron os expõe, mas no fim só serve para ter a certeza de que ele os ama, ama seus filhos com todo o coração e isso me derrete.Hoje Matteo está fazendo um ano e Rebecca completou um mês a poucos dias, o dia estava lindo lá fora e decidimos fazer um piquenique com as crianças no jardim.A pequena adorava o colo do pai, assim que a entreguei para ele e em troca recebi um
Por Aaron D'Angelo.Pulando um pouco mais no tempo.É um dia especial tanto quanto foi o nascimento de Matteo, ou Téo como mais o chamamos. O dia tão aguardado. Nosso casamento.E no meio tempo que passamos até aqui pode interessar a vocês e por isso contarei alguns dos momentos que passam agora por minha cabeça enquanto Mari vem até mim no altar.Alguns dos momentos que passam por meus olhos agora são os dos primeiros dias dela em minha casa. Lembro das brigas que arranjamos, pois ela tratava todos os empregados de forma íntima e casual, enquanto eu, bem... já devem imaginar.No entanto, cada tentativa e desafio dela sobre minha personalidade, fez com que hoje, em nosso casamento às pessoas que estão sentadas nos assistindo nos importasse, e além disso, são queridas em nossas vidas.Lembro então dos últimos meses da gestação, o quão f
Por Marina Allen.Podem pular cinco meses e cá estamos nós na sala de parto.Dar a luz a Matteo não foi nada lindo como os comerciais dos dias das mães pintam, mas segurá-lo em meus braços estava sendo uma experiência transcendental.Seu rostinho, suas pequenas mãozinhas, cada coisa nele me fazia babar. Era uma pena que o pai não estivesse naquele momento conosco.Parece que as emoções foram demais para Aaron que acabou desmaiando assim que viu a cabeça do bebê sair.Confesso, em meio aos meus gritos de dor e a força que fazia para dar a luz ao pequeno, acabei rindo do quão engraçado foi vê-lo sair da sala de parto carregado pelas enfermeiras.— Matteo, você é o presente mais surpreendentemente da vida da mamãe e do papai. — Dizia ao pequeno, agora o amamentando.A porta do quarto se abriu e mais hilário que antes foi ver meu futuro esposo
Um nome para ele.Por Marina Allen.Após a alta, em frente a porta de meu apartamento.Ele me olha, mas não diz uma palavra. Não sei se simplesmente o deixo ir ou peço que entre e finjo ser educada.No geral era só com ele, ficar indecisa, ansiosa ou qualquer coisa do tipo. Por quê Aaron D'Angelo tinha esse tipo de efeito em mim? — me perguntava.— Quer ... — Parei por um momento. — Entrar?— Ann?— Entre por favor. — Disse empurrando os nervos para o lado.Entramos em meu apartamento, que se encontrava do mesmo modo em quê o havia deixado.Na cômoda do quarto, os sapatinhos azuis que vimos na viagem, chamaram a atenção dele.— Você os comprou? Quando?— Pouco antes de voltarmos. — Falei sentando-me ao pé da cama, pois era o mais longe dele que meu minúsculo lugar podia oferecer.
Por Aaron D'AngeloComo ela podia esconder? Camille estava certa?Qualquer pergunta que surgisse a minha mente teria de esperar. O soro correndo na veia de Marina me deixava ansioso, ansioso para acabar e para quê ela despertasse.A minha secretária me devia boas explicações, e apesar do quê Camille disse e das sensações e recordações passadas, eu tinha de ouvir de sua boca.Não queria me iludir e também não queria descontar em Marina se fosse apenas loucura coletiva. Muitas coisas dependiam dela abrir os olhos, mas uma delas não. Como acompanhante de Marina no hospital, a obstetra me deixou ficar para a ultrassonografia e ali pude ver o quão bem o bebê se movia apesar dela estar desmaiada.— É um menino mesmo? — Perguntei por curiosidade.— É sim. Um meninão. — A doutora disse e mostrou-me fotos das ultrassonografias passadas.Eu pod
Revelação.Por Marina Allen.Papéis, ligações, recomendações e previsões. Tudo posto a dedo para o próximo projeto, incluindo nossa volta nos próximos meses.Alexia e eu trocavamos nossas últimas ideias, o dia também passou voando e pela noite, depois de arrumarmos nossas coisas para pegar o voo da madrugada, descemos a praia para um luau.O Sr. Moretto e a filha o organizaram depois de me ouvirem dizer que nunca havia ido em nenhum, de todos os modos não iria aproveitar muito, mas teria uma bela recordação de despedida.Enquanto eu e Alexia nos despedimos e trocamos contatos. Moretto levou meu chefe para beber, mas não deixei que passasse de dois copos.Só não contava com que, dois copos, fossem mais que o suficiente da bebida desconhecida.— Vamos Aaron, temos de pegar o vôo. — Lhe disse deixando Moretto para que a filha cuidasse.
Último capítulo