MIA
Assim que Vittorio voltou de um longo dia reunido com Don Mauricio, fiquei esperando que ele fosse para o quarto. A curiosidade me corroía — eu precisava saber se ele havia descoberto algo sobre minha mãe e Greco. Além disso, queria falar sobre sua tia e o fato de ela ter conhecido minha mãe.
Não bati na porta. Simplesmente entrei.
Vittorio estava de costas para mim, desabotoando a camisa, os músculos bem definidos de suas costas se movendo com o gesto. Ele ergueu a cabeça ao me notar no reflexo do espelho e sorriu, malicioso.
— Pensei que fosse me esperar tomar um banho antes — disse, virando-se para mim. — Mas, se está com pressa, podemos tomar juntos.
Revirei os