A risada de Fiamma ecoava pela mesa, cheia de calor, enquanto ela contava mais uma das suas histórias hilárias sobre a infância de Guillermo, meu pai. Em alguns momentos, eu via a saudade brilhar nos olhos dela, a mesma saudade que cintilava nos olhos de meu avô Maurício.
A luz suave das velas no centro da mesa lançava sombras dançantes sobre as paredes da mansão, e o aroma da comida caseira, algo que eu não sabia que sentia tanta falta, preenchia o ar. Aurora estava ao meu lado, brincando com Giuseppe, meu filho com Vittorio. Meu avô nos observava com um sorriso tranquilo, como se o mundo inteiro tivesse finalmente encontrado o seu equilíbrio.
— Giuseppe é a coisa mais linda, não é, meu amor? — Aurora disse para o pequeno nos meus braços, apertando