MIA
Não era nem meio-dia, e eu já estava esgotada. Meu corpo inteiro doía, como se tivesse sido atropelada por um caminhão emocional chamado Vittorio.
— Você é muito fraquinha — provocou ele, estendendo a mão para mim. Sua expressão carregava aquele sorriso irônico que me fazia querer socar sua cara.
Caída no colchão, respirei fundo, tentando ignorar a humilhação que se acumulava dentro de mim. Eu era péssima em combate corpo a corpo, e Vittorio parecia determinado a esfregar isso na minha cara.
— Você treinou a vida toda Krav Magá — rebati, levantando-me sem aceitar sua ajuda. — Estou nisso há o quê? Duas horas?