Blackout narrando
Assim que vi a notificação no celular, já saquei que era a mandada da Nath. Abri a mensagem e quando li, dei aquela risadinha de canto. A mulher é ousada, na moral… mexe comigo sem nem encostar.
— Só se você souber como me controlar, Blackout. Mas não acho que você tenha o que é necessário pra isso.
Cê é louco, como que não pira com um bagulho desses? Peguei o celular e respondi no veneno:
— Então se prepara, que eu vou te mostrar quem é que manda nesse jogo, bebê.
Fiquei olhando a tela, esperando aquela resposta no grau. Essa mulher brinca com fogo… e eu sou o fogo.
O celular vibrou de novo e quando abri, lá tava ela, a resposta da Nath, cheia de malícia e deboche. Sorri daquele jeito sacana, largado no sofá do barraco, só de bermuda, com o corpo ainda quente da rua.
— Quero ver se é tudo isso mesmo ou só labia…
Ah, mandada… cê cutuca a onça achando que ela vai ronronar? Respirei fundo, cocei a barba na régua e já fui mandando:
— Labia não, bebê. Eu sou prática. Qu