Os joelhos falharam, e precisei de um esforço sobre-humano para não desabar naquele chão imundo. Meu corpo tremia, e eu queria chorar, gritar até minha garganta sangrar, mas o ódio me prendia. Meus punhos se cerraram ao lado do corpo, e quando ergui o rosto, lancei um olhar assassino ao homem parado na porta.
— Você está do lado dele? — A voz de Ryuu atrás de mim cortou o ar como uma lâmina. Eu não precisava me virar para sentir o sarcasmo ácido nas palavras dele. O silêncio de Nitta e Fukui, tensos às minhas costas, só piorava a atmosfera sufocante.
— Vovô… — A palavra saiu fraca, sem força, e dei um passo involuntário para trás. Senti minhas pernas tocarem as de Ryuu, um lembrete cruel de que eu não tinha para onde fugir. Minha boca secou, o gosto amargo da traição subindo pela garganta, deixando-me nauseada.
E Giorgio… O homem que me criou na Itália com tanto carinho, agora me encarava com um sorriso cínico, desprovido de qualquer arrependimento. Suas mãos estavam manchadas de verm