Capítulo 52
Quando ele a deitou na cama, as mãos começaram a explorar cada curva, mas Eloise virou o rosto por um instante, tentando puxar ar. O peito subia e descia rápido, não só pelo desejo, mas pela consciência que começava a gritar lá no fundo. Num lampejo de lucidez, tocou o peito dele para afastá-lo,
— Augusto… — a voz saiu quase um sussurro, trêmula. — Isso… isso não é certo… você é o meu chefe… e eu… nós não deveríamos…
A frase morreu no ar quando ele aproximou o rosto, os olhos verdes queimando contra os dela. A mão dele segurou o rosto dela com firmeza, fazendo-a encará-lo sem escapatória.
— Foda-se tudo isso, Eloise. — A voz saiu baixa, rouca, carregada de desejo. — Eu quero você… agora.
Foi como se aquelas palavras derrubassem qualquer barreira que ainda restava. O corpo dela cedeu antes que a mente pudesse reagir. Ele a puxou para um beijo voraz, desses que roubam o ar, enquanto as mãos deslizavam por sua pele quente, marcando territórios que jamais seriam esqu