Capítulo 51
Então, ele a puxou pela cintura, e o beijo aconteceu como se fosse inevitável — quente, urgente, arrebatador.
Eloise sentiu o corpo inteiro incendiar-se. O sabor do vinho, o toque firme das mãos dele, o calor que parecia subir da pele até o peito.
Augusto a ergueu com facilidade e a sentou sobre a mesa, aproximando-se ainda mais. As pernas dela se entrelaçaram em torno da cintura dele, puxando-o para perto.
O beijo se aprofundou, as mãos dele explorando sua cintura, costas, coxas. Ela arfou contra a boca dele, e a sensação de estar tão perto, tão entregue, só aumentou a chama. Só parar para respirar mas os olhares um no outro.
Lá fora, a chuva caía pesada, como se tentasse apagar o fogo que crescia entre eles. Mas dentro daquela cozinha, nada poderia esfriar.
Eloise segurou o rosto dele com as duas mãos, como se não quisesse que o momento acabasse.
Augusto, com a respiração acelerada, roçou os lábios no ouvido dela.
— Cuidado, Eloise… — sussurrou. — Ou es