SOPA, ALÍVIO E UM RESPIRAR
Augusto e Eloise chegaram à delegacia ainda com o cheiro de mata preso na pele e o cansaço grudado nos ossos.
Um dos sargentos que acompanhara parte da operação os recebeu na porta.
— Venham — disse, sinalizando com a cabeça. — Podem ficar na sala do Thomas. Tenho certeza que ele não se importa.
— Obrigado. — Augusto respondeu, a voz baixa, mas firme.
— Querem água? Café?
Augusto balançou a cabeça.
— Não, obrigado. Você já tem coisas demais pra lidar. Não vamos atrapalhar.
O sargento assentiu — respeito silencioso — e se afastou para retomar a correria da delegacia.
Foi então que a porta da recepção abriu de uma vez.
Nathalia entrou primeiro.
Depois Thiago.
Emma.
Sofia.
Lais.
Heitor.
Todos procuravam ela.
Quando Nathalia viu Eloise, não andou — correu.
— Amiga. — a voz saiu trêmula, e as lágrimas vieram junto.
O abraço foi daqueles que quebram e colam tudo ao mesmo tempo.
Emma e Sofia chegaram logo, puxando Eloise para