Capítulo 253

O ALVO QUE NÃO PARAVA

No oitavo andar, não tinha parede.

Só vento.

Só concreto.

Só precipício.

Lucas estava de frente para Augusto conforme o vento rasgava o silêncio.

Nenhum dos dois piscava.

Mas então —

Passos.

José surgiu no topo da escada.

Lucas desviou o olhar de Augusto como se tivesse sido puxado por um ímã invisível.

O sorriso nasceu devagar no rosto dele.

— Que bom ver você, José Monteiro… — disse, quase doce.

Mas o sorriso morreu do mesmo jeito que nasceu —

rápido demais.

Porque atrás de José, subindo um passo atrás,

Francisco.

Rosto tenso.

Respiração curta.

Culpa antiga pesando nos olhos.

Lucas congelou.

— Tio? — a palavra saiu em choque, cortada.

Depois, veio como veneno:

— O que você está fazendo aqui?

— E com ele? — o olhar dele voou para José, depois Augusto — e voltou para Francisco com fúria.

Augusto, enquanto Lucas estava focado em Francisco,

levou a mão até a orelha.

Um toque.

Sinal.

Do lado de fora.

No carro camuflado, Thomas endireit
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