Entre Risos e Perigo
O elevador se abriu no andar da presidência, e Augusto e Eloise saíram lado a lado na recepção.
Augusto parou diante do balcão vazio e soltou um breve suspiro.
— Preciso resolver isso logo — disse, ajeitando a gravata. — Prometi ao RH que contrataria alguém pra cá, mas com tanta coisa acontecendo, esse cargo ficou de escanteio.
Ele se virou para ela, o olhar malicioso.
— Faz isso pra mim, amor?
Eloise arqueou uma sobrancelha, fingindo indignação.
— Amor, Augusto? Isso não é nada profissional. — respondeu com um tom teatral, cruzando os braços.
Ele se aproximou lentamente, inclinando-se até o pescoço dela, deixando o perfume e o calor da voz tocarem sua pele.
— Com você… eu não quero ser profissional, meu amor.
Ela tentou manter a postura séria, mas o riso escapou antes mesmo que conseguisse evitar.
Augusto riu junto, a abraçando de leve — os dois presos entre o carinho e a provocação.
Foi quando uma voz soou atrás deles:
— Ai, que nojo!