Sob o Azul do Céu
A tarde caía preguiçosa sobre a costa.
O sol, já mais baixo, dourava a superfície da piscina e fazia o mar ao fundo parecer um espelho infinito.
Eloise estava sentada à beira d’água, os pés submersos, traçando círculos lentos com os dedos.
O vento leve brincava com os fios soltos do cabelo, e o barulho suave das ondas completava o cenário de paz.
Augusto apareceu logo atrás dela, descalço, com a camisa aberta e um olhar que misturava ternura e fascínio.
Ficou por um instante apenas observando — como quem tenta gravar uma cena para nunca esquecer.
— Eu podia me acostumar com essa vista — disse ele, a voz baixa, rouca de admiração.
Eloise sorriu, sem virar o rosto. — O mar?
— Não exatamente. — respondeu ele, ajoelhando-se atrás dela e envolvendo seus ombros com as mãos. — Eu tava falando de você.
Ela riu, sentindo o coração acelerar com aquele toque familiar.
— Augusto Monteiro, o homem que dizia não ter tempo pra romantismo… agora faz declarações?
— A culp