As Reviravoltas do Destino
O quarto da suíte presidencial era um refúgio de silêncio e calma.
As malas repousavam num canto, e a janela aberta deixava entrar o som distante do mar.
Eloise girou no meio do quarto, os olhos brilhando como se quisesse gravar cada detalhe.
— É… perfeito — murmurou, encantada.
Augusto a observava em silêncio.
O olhar dele, antes sempre contido e calculado, agora era puro sentimento — amor, orgulho, e algo ainda mais profundo: paz.
Aquela mulher diante dele era o lar que ele nunca soube que procurava.
Ele se aproximou devagar, envolvendo-a pela cintura.
— Perfeito é ter você aqui.
Eloise ergueu o rosto, sorrindo.
O beijo veio antes de qualquer palavra. Lento, terno, e cheio daquilo que os dois já não precisavam mais esconder.
A noite os envolveu como uma promessa silenciosa.
Entre risos, carícias e sussurros, o tempo deixou de existir.
O que aconteceu depois não precisava de testemunhas — bastava o toque, o olhar, e o amor que falava por si.
Quando a manhã