Entre o Caos e o Refúgio
Enquanto o caos reinava em Cidade Norte, longe dali o mundo parecia suspenso — e o casal vivia o próprio refúgio, escondido até dos próprios medos.
O fim de semana passou rápido demais.
Entre risos, mergulhos e promessas, o tempo pareceu correr — como se o universo tivesse pressa de lembrá-los de que a realidade os esperava.
Na segunda-feira, às oito da manhã, o jatinho particular pousou discretamente no aeroporto.
Mas bastou o carro da MonteiroCorp se aproximar do portão para o sossego acabar.
Augusto avistou os flashes antes mesmo de descer.
— Paparazzi, eles não se cansam. — murmurou, passando a mão pelo rosto.
Eles entraram rapidamente no carro.
Mas, na saída, a multidão de repórteres já cercava a entrada.
Augusto Monteiro — o homem que nunca dava entrevistas — respirou fundo, abaixou o vidro e encarou as câmeras.
Os flashes o cegaram por um segundo.
— Senhor Monteiro, é verdade que o senhor está namorando?
— Fontes afirmam que é com sua secre