Amor nas Alturas
O avião particular de Augusto deslizava suavemente pelos céus noturnos. Dentro da cabine, o ambiente era de luxo discreto e promessa.
Augusto, com um sorriso de canto, pegou a garrafa de champagne que repousava em um balde de gelo, o líquido borbulhante e frio prometendo celebração. O pop suave da rolha ecoou no silêncio luxuoso. Ele serviu duas taças de cristal e entregou uma a Eloise antes de pegar a sua.
Depois de um gole lento, saboreando o sabor complexo e a efervescência, Augusto depositou a taça sobre uma mesinha auxiliar. Voltou-se para Eloise, sentado, e com um movimento decidido, puxou-a para o seu colo, aninhando-a confortavelmente. Ela soltou uma risada baixa, contente com a possessividade dele.
O perfume suave dela misturava-se ao aroma da bebida e ao toque inebriante da presença dele.
— Eu te amo — ele sussurrou, a voz rouca. — E não pretendo deixar de amar.
Eloise mal teve tempo de responder. A atração entre eles era um ímã irresistível. O