A noite já caía quando Thomas estacionou a Hilux diante do portão do hotel fazenda.
As luzes aconchegantes refletiam no lago e a brisa trazia cheiro de madeira e silêncio.
Sofia olhou ao redor, confusa.
— Onde… onde a gente tá?
Thomas desligou o motor, virou o corpo para ela e deu aquele sorriso que desmontava tudo dentro dela.
— Vem, ruivinha.
Hoje é por minha conta.
Ela engoliu seco.
Ele desceu, abriu a porta para ela e estendeu a mão.
— Confia em mim?
Sofia colocou a mão na dele.
— Sempre.
Thomas sorriu como quem esperava exatamente essa resposta.
Ele a guiou até a entrada da cabana de madeira — uma suíte enorme, afastada, iluminada só pela luz âmbar das lanternas externas.
Parou diante da porta, puxou do bolso um pedaço de cetim preto e levantou devagar.
A respiração dela falhou.
— Thomas…
— Shh. — a voz veio baixa, profunda. — Só a venda, ruivinha. Nada além disso.
Ele aproximou o pano suave do rosto dela.
— Não corre.
Não tropeça.
Eu tô aqui. — ele murmurou