CAPÍTULO 11 — Tribunal e Orgulho.
Três semanas se passaram como se alguém tivesse apertado o acelerador da vida.
As manhãs continuavam com o café apressado na MonteiroCorp.
As tardes, no escritório imponente de Dante Siqueira.
E as noites… com Thomas.
A rotina de Sofia mudou.
E ela mudou com ela.
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Ela já não chegava tímida ao escritório.
Agora entrava com pasta na mão, postura ereta e olhar firme, ouvindo Dante passar instruções rápidas enquanto caminhavam pelo corredor:
— Revisou o caso Carla Martins?
— Sim, doutor.
— Encontrou as inconsistências?
— Duas. Uma no depoimento dela e outra nas movimentações da offshore.
— Boa. — ele disse, sem esconder o sorriso. — Muito boa.
Sofia ainda se assustava com elogios, mas Dante… ele percebia tudo.
E gostava do que via.
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Às vezes, Thomas estacionava em frente ao escritório para buscar Sofia.
Sempre no mesmo horário.
Sempre com o mesmo olhar.
O olhar de quem dizia sem dizer:
“Eu tô orgulhoso de você.”
Ele nunca entrava.
Nunca atrapalhava.
Nunca in