Hanna
O final de semana passou como um sopro.
Dois dias inteiros só nossos.
Dois dias onde o mundo lá fora simplesmente deixou de existir.
Café da manhã preguiçoso na cama, beijos longos, filmes interrompidos pelo toque da pele, caminhadas pela cidade, risadas, promessas silenciosas…
E um sentimento tão grande que assustava os dois.
Quando percebo, já é segunda-feira.
O despertador toca e eu desejaria qualquer coisa para voltar ao calor dos braços dele, ao jeito como ele me puxa para perto durante a madrugada, como se tivesse medo que eu desaparecesse.
Mas o mundo real não espera.
Eu me arrumo e Ethan me observa da cama, o lençol na cintura, olhos verdes brilhando com uma possessividade suave… e perigosa.
— Não gosto da ideia de voltar para o escritório fingindo que nada disso existe — ele confessa, a voz rouca de manhã.
Eu sorrio fraco, ajeitando meu cabelo no espelho.
— Só por enquanto… lembra?
— Eu sei. — Ele se levanta, me abraçando por trás. — Mas é a