Capítulo 38 – O Banho da Alma

A SUV blindada estacionou diante da mansão Marchand pouco antes do meio-dia. O portão se abriu antes mesmo do carro parar, e Claire, Lídia, Sophie e Jean Carlo já aguardavam na entrada com os olhos marejados. Ao verem Isabelle, os rostos congelaram por um segundo, em choque silencioso. Ela estava abatida, mais magra, a pele sem cor, os olhos fundos e escuros.

Mas era ela. Viva.

Ao sair do carro, Isabelle foi imediatamente cercada por braços, vozes suaves, lágrimas. Claire segurou sua mão e a beijou. Lídia caiu de joelhos, agradecendo a Deus. Sophie a envolveu num abraço apertado e não soltou por longos segundos. Jean Carlo tocou levemente seu ombro, tentando conter as emoções que o consumiam.

Mas Isabelle tremia. Todo o corpo estremecia como se ainda estivesse no cativeiro. As lágrimas corriam sem parar, sem controle. Um choro convulso, sufocado, quase infantil.

Ela tentava dizer alguma coisa, mas as palavras não vinham. Era como se sua garganta tivesse sido selada pela dor, pelo medo
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