Isabelle despertou com uma sensação de languidez no corpo. Cada músculo parecia ainda marcado pelas mãos grandes e quentes de Matteo. Um arrepio percorreu sua espinha ao lembrar do que acontecera naquela noite — e de como ela se entregara.
Abriu lentamente os olhos, um sorriso involuntário brotando nos lábios… até perceber que ele não estava mais ao seu lado.
A cama ao lado dela estava vazia.
Ela então virou o rosto, e ali estava ele: Matteo, impecavelmente vestido com uma camisa branca ajustada, calça social escura, relógio reluzente no pulso e os olhos negros cravados nela.
— A bela adormecida, enfim, acordou — disse, com um sorriso enviesado nos lábios.
Isabelle corou imediatamente. Puxou o lençol até o queixo, tentando esconder o corpo nu que ele conhecia tão bem agora. Que vergonha era essa? Como ele conseguia deixá-la assim?
Ele parecia se divertir com a expressão dela. Aquela timidez involuntária só o deixava mais fascinado.
— Dormiu bem? — ele perguntou, com aquele tom de voz