Logo ao romper da aurora, Dominico Farella estacionou seu Jaguar em frente à porta principal da mansão de Isabelle. O relógio marcava exatamente 08h00 quando ele saiu do carro, trajando um blazer azul-marinho e calça de linho, um lenço de seda discretamente preso ao bolso, refletindo o frio suave de um amanhecer siciliano ainda distante. Catherine, já desperta, correu pelos degraus de mármore para os braços de Isabelle, que, com um leve tremor de excitação, ajeitava a alça de sua pequena mala de viagem.

— Bom dia, minha princesa — murmurou Dominico, sorrindo para a filha. Catherine, num salto alegre, girou sobre si mesma e disparou para abraçar Dominico: — Papai!

Ele a ergueu no colo e a rodopiou, espalhando risadas que ecoaram pelo pátio. Em seguida, deitou um beijo no topo da cabeça de Isabelle, cujos olhos brilhavam de ansiedade e carinho. Era a primeira vez que viajavam juntos — pai, mãe, filha e outros dois pequenos corações batendo silenciosos dentro do ventre de Isabelle.

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