Nas horas que se seguiram à revelação, a sala de estar da casa de Dominico transformou-se num refúgio íntimo, onde cada suspiro e olhar carregava a intensidade de emoções até então apenas insinuadas. Isabelle permaneceu sentada ao lado dele no sofá, o corpo ainda trêmulo por dentro, os olhos brilhando de alegria e incerteza. Dominico, com a calma e o poder que sempre o caracterizavam, envolveu-a num abraço firme — não apenas para sustentá-la, mas para reafirmar que, a partir daquele momento, tudo mudaria entre eles.
Ela encostou a cabeça no peito dele, sentindo o ritmo compassado do seu coração. Àquele pulso forte, seguro, acoplava-se o próprio coração de Isabelle, que parecia reagir à notícia não com medo, mas com uma doce revolução de calor interior. Era como se cada batida anunciasse não apenas o bebê que crescia nela, mas também um novo começo para os dois — um laço ainda mais profundo que o desejo físico.
Por um instante, permaneceram em silêncio, deixando a respiração sincroniza