Ainda naquela manhã, um mensageiro bateu à porta da mansão de Isabelle trazendo duas caixinhas de testes de gravidez — cada uma de marca diferente, conforme ela havia solicitado ao telefone horas antes. O coração dela disparou ao ver o pacote: era hora de confirmar o que já temia. Ainda no quarto, ela levou os testes até o banheiro principal.
Ali dentro, o espelho refletia o rosto pálido e tenso de Isabelle. Com mãos trêmulas, ela rasgou as embalagens, seguindo as instruções: mergulhar a ponta absorvente em um copo com urina fresca e aguardar quinze minutos antes de comparar o resultado à escala de cores. Cada segundo passou como um minuto, cada minuto como uma eternidade. Finalmente, ela aproximou os dois exames um ao lado do outro e ali, claros como o dia, apareceram dois tracinhos nos dois palitinhos.
— Não pode ser… — murmurou ela, os olhos arregalados. — Dois tracinhos?
O mundo pareceu girar: os seios latejavam, o estômago embrulhava-se numa mistura de medo e felicidade. Mesmo te