26. Um covarde
A manhã na fazenda Monteiro de Alcântara seguia em seu ritmo calmo, com o aroma de café fresco se espalhando pelo salão de refeições. O sol iluminava suavemente o ambiente, mas, para Cecília, tudo parecia fora de lugar.

Desde a rejeição de Eduardo na estufa, um peso insuportável a acompanhava. Ela se oferecera — algo impensável para uma dama — e ele, com todo seu ar de correção, a afastara como se fosse indigna.

Mas não era o noivo que a assombrava. Era Max.

O toque dele ainda queimava em sua pele, a lembrança de seu corpo sobre o dela fazia seu coração acelerar de um jeito que a envergonhava. E desde aquela noite, ele sumira. Nenhuma palavra, nenhum olhar. Como se ela não fosse nada.

Cecília ajustou o colar de pérolas, tentando conter as emoções enquanto tomava seu lugar à mesa. Ao seu lado, Helena estava sempre composta, enquanto Amélia exalava um brilho de malícia.

— Você está estranha. — A voz de Amélia soou, carregada de curiosidade.

— Não estou. — Cecília rebateu, em
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