8- Bandigatos

Anyelle

Cheguei no baile e já recebi vários olhares. Escrotos!

— Menina aqui só tem boy magia. — Bruna fala e reviro os olhos.

— Só bandidos.

— Bandigatos

— O que?

— Bandigatos, bandidos gatos.

— Que merda de nome.

Fiquei dançando com a Bru, e logo encontramos a Sofya.

— AMIGAS. — Sofya chega nos abraçando.

A louca já ta cheia de intimidade, não queria usá-la, mas é necessário.

— Oi gata

— Esse baile ta o fluxo, meu irmão arrasa.

Olho para o camarote, e vejo um cara me encarando.

— Sofy quem é aquele que ta olhando pra cá?

— Aquele é o Phellipe.

— O PH?

Ela concorda com a cabeça. De longe e no escuro não iria reconhecê-lo, meu alvo está bem ali, me encarando como um leão faminto. Fiquei dançando com as meninas, e as vezes olhava para o camarote.

— Amiga me apresenta teu irmão.

— Claro, vamos la no camarote.

Subimos e dei de cara com o monstro. Depois de nos apresentar, eu e as meninas descemos.

Já estava alterada, eu e as meninas rebolamos até o chão, e chamamos a atenção de muitos homens. Dispensei vários caras, não queria ficar com ninguém, afinal eu odeio bandido, mas teve um que vinha se aproximando de mim, e esse não dispensaria.

— Tô afim de tu. — Ph já chega me encoxando.

— Que pena, porque eu não estou nem um pouco interessada.

— Eu só tô querendo conversar.

— Sei qual tipo de conversa você quer.

— Eu sou o dono do morro, e se eu digo que quero conversar, nós iremos conversar.

— Vai me obrigar a conversar?

— Só quero conhecer a nova moradora, que ta deixando vários apaixonados pelo morro.

— Não me interesso por nenhum deles.

— Tu ta falada, eu já estava louco para saber se era verdade que a nova moradora é gostosa, e pelo que tô vendo é verdade.

— Então estou aprovada? — dou uma voltinha, e vejo ele morder os lábios. Nojo!

— Mais que aprovada, quer dançar?

— Achei que iria me oferecer uma bebida primeiro.

— Achei que iria querer beber algo depois de dançar. — não querido, eu quero agora, preciso ficar bêbada para conseguir dançar com você.

— Ah mais eu quero agora.

— Tá, eu vou pegar. — ele me agarra pela cintura, cheira meu pescoço e sai.

— Menina tu já ta pegando o chefão? — Bruna chega até mim.

— Ainda não.

— Tu vai dar pro cara que tu quer matar?

— Tenho planos, farei ele se apaixonar por mim, e depois que ele comer nas minhas mãos, eu o mato.

— Ele é tão gato

— Um assassino você quer dizer.

— Mas não deixa de ser gato. Lá vem o bonitão, tchau e aproveita essa delícia.

— Voltei gata.

— Vodka, obrigada Phellipe.

— É Ph, porra!

— Desculpa. — que ódio desse cara, e eu vou ter que transar com ele, mas não vou fazer isso hoje, tenho que fazer ele implorar.

Fiquei dançando e roçando minha bunda em seu membro, já estava sentido ele animado.

— Não me provoca garota.

— Não estou fazendo nada.

Continuo dançando e me insinuando, até que ele me pega pela cintura e me beija. Nojo é só o que estou sentindo.

Ele me agarra ainda mais e aprofunda o beijo, eu retribuo, pois tenho que fingir gostar dele. O beijo vai ficando mais quente, e ele começa a passar a mão por baixo de meu vestido, suas mãos vão de encontro a minha intimidade, e ele acaricia ainda por cima da calcinha.

— Vamos pra minha casa.

— Não posso.

Saí de perto dele, ajeitei meu vestido e fui curtir o baile, deixei ele ali sozinho, com sua ereção enorme amostra.

...

Eu e as meninas estávamos dançando como três bêbadas loucas, e cantarolando as músicas.

Todos já estavam nos olhando, eu digo todos, porque eram todos mesmo. Vejo o monstro me olhar, e seus olhos demonstravam desejo.

— Caralho, nunca me diverti tanto como hoje, eu amo vocês. — Sofya nos abraça.

— Eu também amo vocês. — Bruna fala e as duas começam a pular e gritar.

— Acho melhor ir pra casa, vocês duas já passaram do limite. — sou a única sã nesse trio.

— Durmam na minha casa hoje, por favorzinho. — Sofya faz bico e acho uma graça.

— Por mim tudo bem.

Subimos o morro praticamente de quatro, eu exagerei na bebida hoje e isso não pode acontecer, tenho que ficar atenta a tudo.

Chegando na casa da Sofy e eu fico emocionada, sorte que ela estava bêbada, e não percebeu nada.

— Não chora minha florzinha. — Bruna me abraça.

— Aqui não mudou nada, apenas as mobílias que estão diferentes e modernas. E meu quarto, que hoje é da Sofya, continua da mesma cor, lembro que mamãe não queria que eu pintasse de lilás, ela falava que era cor de menininha, e ela não queria me ver como uma fraca, mas papai me defendeu, e disse que eu era a menininha dele, e não era fraca, ele que me ajudou a pintar.

— Desculpa, mas sua mãe era uma chata.

— Ela era uma ótima mãe, apenas queria me ver sendo forte, assim como ela era.

Sofya nos emprestou uma roupa de dormir, e caímos na cama dela, nós três dormimos na mesma cama.

Acordo e vejo que ainda são 06:00, e uma sede me consome. Vejo que a Bruna dorme com as pernas em cima da Sofya, e ela com os braços na cara da Bru, e as duas estão babando. Tirei uma foto, porque sou dessas que j**a na cara os micos das amigas.

Desci as escadas e fui até a cozinha, peguei uma garrafa de água e me servi. Escuto um barulho na porta e logo pego uma faca, quando eu ia avançar na pessoa, vejo que é o Ph.

— Calma ai morena, sou eu.

— Quase te mato. — não que eu não quisesse matar ele, mas ainda quero ver ele sofrer antes da morte.

— Ta fazendo o que acordada essa hora, aliás o que faz na minha casa?

— Sofy chamou para dormir aqui, eu tive sede e vim pegar água.

— De boa, ta gostosa nessa camisola.

— A Sofy me emprestou.

— Fica bem melhor em você.

— Não deixa a Sofya ouvir isso.

Ele se aproxima e eu me afasto, acabo batendo no balcão, bem clichê, mas não tenho culpa do balcão está ali, fico encurralada, isso faz com que ele ataque imediatamente meus lábios.

Acho que ele já está caindo nas minhas garras, e isso é ótimo. Eu entrelaço minhas pernas em sua cintura, e ele me beija ainda mais, logo ele me põe sentada no balcão e com desejo beija meus lábios, dando leves mordidas, ele desce até meu pescoço, e deixa a marca de um chupão lá. Com suas mãos grandes, massageia meus seios, ainda por cima da camisola, vai descendo até minha intimidade, afasta um pouco minha calcinha, e penetra um dedo, logo ele ta me levando a loucura, como pode ser tão...

Droga porque estou gostando.

Que se dane, eu preciso deixar acontecer, ele precisa confiar em mim. Então eu me entrego a suas carícias.

Vejo que ele esta super excitado, e chegou a hora de sair e deixá-lo ali mais uma vez, duro e cheio de tesão.

— O que foi morena?

— Eu não posso.

Saí correndo e segurando meu sorriso. Ah Ph, já estou conseguindo te deixar louco, tu ainda vai comer na minha mão.

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