5- Prazer só na cama

Anyelle

Decidimos sair para o mercado, precisamos fazer compras e abastecer a nossa geladeira. No caminho encontramos alguns caras armados.

— Menina que paraíso, olha quantos homens musculosos, tatuados, gostosos. — Bruna só falta babar nos bandidos.

— Alguns são bonitos, mas lembre-se que são bandidos. — alerto minha amiga, pois eles podem até ser bonitos, mas são perigosos.

— Mas são gatos. Oh lá em casa. — Bruna fala ao ver dois caras passar por nós, eles nos olham sorrindo maliciosos e se aproximam. Eu mato essa ruiva piranha.

— Qual é ruiva, eu sou João e esse é o Chris.

— E ai gatinhas, são novas por aqui, como se chamam?

— Eu sou Any e essa é a Bruna, nos mudamos recentemente. — me apresento com uma falsa simpatia.

— Prazer. — Bruna fala se oferecendo.

— Prazer só na cama Ruiva. — o tal João fala e tento não fazer cara de nojo.

— Na sua ou na minha? — arregalo os olhos, essa Maria fuzil, não pode ver um bandido que já quer dar.

— Onde você quiser ruivinha. — ele pisca interessado. — Vai ter baile hoje, cola lá que nós conversa.

— Tô colada. — Bruna já está falando igual a eles, onde foi que eu errei.

Eles se despedem e seguimos para o mercado.

— Vai mesmo nesse baile? — pergunto

— Nós iremos

— Me inclui fora disso, eu vim aqui em missão e não para me divertir.

— Pensa bem, Ph vai está lá, é sua chance de começar a se aproximar dele.

— Eu já tenho tudo planejado, estudei toda a vida dele, sei que ele tem uma irmã, e ele mima ela demais, é o seu maior orgulho. É nela que eu tenho que focar, eu farei amizade com ela, e assim entrarei na casa do monstro sem levantar suspeitas.

— Não vai fazer mal a menina Any, ela não tem culpa.

— Eu não sou o Ph que mata famílias. Eu matarei apenas ele, a garota vai servir de isca.

— Garota esperta, que orgulho da minha policial.

— Fala mais alto, acho que o morro não ouviu. Se liga Bru, qualquer vacilo já era.

— Eu sei, e cadê suas armas?

— Estão bem escondidas.

Fui caminhando e observando, as coisas mudaram tanto por aqui, está tudo tão moderno e limpinho. No tempo que morei aqui era tudo um caos.

Começamos a fazer as compras e fico impressionada como aqui tem de tudo. Bruna foi pra fila pagar, e eu fui na sessão de chocolates, porque minha vida sem doces não é mole não, eu viro um capeta.

Estava a procura de meu chocolate favorito, quando esbarro em uma garota.

— Perdão.

— Ta cega piranha? — ela me xinga e fico indignada.

— Me chamou de que?

— Além de cega é surda?

Eu tentei ser educada pedindo perdão, mas ela mexeu com quem não devia.

— Olha aqui sua recalcada, piranha é você.

— Tu ta falando com a fiel do dono do morro.

— Tô morrendo de medo da marmita de bandido.

— Vou mandar meu namorado raspar sua cabeça piranha, ninguém fala assim com a fiel do dono do morro.

— Fiel do meu irmão Tati, só nos seus sonhos de cadela no cio. — vejo uma menina aparecer e a reconheço imediatamente.

— Oi cunhadinha.

— Se liga que tu é só um lanchinho do meu irmão

— Que isso Sofya, o seu irmão não vai gostar de saber que tu ta me humilhando assim.

— Ele não vai gostar de saber que tu ta pagando de fiel.

Então essa é a irmã do Ph, mais bonita pessoalmente do que por foto. Vejo a tal Tati sair bufando e xingando até a sexta geração da Sofya.

— Desculpa pela Tati, ela se acha a fiel do meu irmão.

— Tudo bem, eu sou Any.

— Eu sou Sofya, você é a nova moradora que todos estão falando?

— Estão falando de mim?

— "As novas moradoras são gostosas demais, eu pegava fácil", e isso não é nem a pior coisa que ouvi.

— Nossa que escrotos.

— Nem me fale, odeio homem assim.

— Pelo que entendi, seu irmão é um deles. — vou fingir que não sei quem é o irmão dela.

— O Phellipe é tão escroto quanto os outros, ele pega todas e tem todas que quer, só porque ele é o dono do morro.

— Seu irmão é o dono do morro, que legal. — finjo uma empolgação.

Logo a Bruna chega.

— Menina que treta foi essa, eu estava na fila comendo o salgadinho e assistindo.

— Tu comeu todo MEU salgadinho.

— A treta estava boa, e eu precisava de algo para mastigar.

— Mas tinha que ser o MEU salgadinho.

— Na falta de pipoca.

Vejo Sofya rir... Hum já consegui o primeiro passo.

— Sofya, essa é minha irmã Bruna. Bru essa é a Sofya, irmã do dono do morro.

Elas se cumprimentam e ficamos batendo papo.

— Tenho que ir, vai ter baile hoje a noite, vocês vão?

— Claro. — falo sorrindo.

— Nos encontramos lá. — ela nos abraça e sai

— Claro? Pra quem disse que não iria ao baile. — Bruna fala.

— Agora eu vou, preciso conquistar a amizade da Sofya.

Nesse baile conhecerei o temido Ph, temido pelos outros, porque por mim, tenho até pena quando eu colocar as minhas mãos nele.

Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP

Capítulos relacionados

Último capítulo

Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP