PH
Meu corpo enrijeceu no instante em que ela se aproximou. A proximidade dela acendeu uma tensão em mim, cada centímetro entre nós parecia carregado de eletricidade. Senti o arrepio percorrer minha espinha quando seus lábios roçaram o lóbulo da minha orelha. Aquele toque... era inegável o que ela pretendia. Ela queria me seduzir, reacender a chama. Mas dessa vez, ela não teria sucesso. Ela conheceria o meu lado sombrio. No morro, sou visto como um cara bom, querido por todos. Mas com ela eu seria o próprio demônio.
Irritado com a presença perturbadora daquela mulher, me refugiei no quarto. Ele dormia profundamente, um anjo sereno em seu sono. Tomei um banho rápido, a água levando consigo parte da minha irritação, e me deitei ao seu lado. A semelhança entre nós me impressionava. Amanhã, faria o exame e dissiparia qualquer resquício de dúvida: ele era meu filho. Depositei um beijo suave em sua testa e logo o sono me alcançou.
Fui despertado por um pequeno terremoto pulando sobre meu pe