Anyelle E aqui estou eu, para minha terceira aula de tiro. Estou deixando o Marcão puto, estou errando de propósito, finjo que não sei pegar na arma, ver a cara de deboche dos babacas é o melhor. Ph ameaça eles, quando ousam soltar piadinha de que mulher não nasceu para pegar em arma. E eu faço a maior cara de triste, sou tão descarada. Mas acho que chegou a hora de pelo menos dar uma alegria a eles. Atirei na garrafa e chegou perto. — Isso ai morena, ta quase lá. — Vou me dedicar bastante. Comecei a atirar e errar de propósito, mas o meu limite chegou ao máximo, quando ouvi uma piadinha da boca de um dos vapores. — A mina só erra o alvo, o melhor a se fazer é desistir e voltar a lavar louça, que é o que as mulheres sabem fazer bem. Isso me irrita ao ponto de atirar em sua cabeça, um tiro certeiro bem no meio da testa. Todos me olham pasmos. — Como tu fez isso, nem sabia pegar em uma arma direito. — Marcão pergunta — Morena, até eu erraria em uma distância dessas. — Ph di
PHComo a Any conseguiu manusear um fuzil tão bem. Eu acredito na capacidade do Marcão, sei que ele é um ótimo instrutor de tiro, mas ele só ensinou o básico com uma Glock, e até com a Glock a Any errava os alvos, e de repente ela atira em cheio a cabeça de meu vapor, e agora essa de ajudar na invasão com um fuzil. Porra é um fuzil, coisa que não é tão fácil manusear.E agora todos estão desconfiados, e caindo em cima de minha morena.— O que foi pessoal, eu só aprendo as coisas rápido e me dediquei a treinar muito. — ela diz firme e sem medo.— Patroa, eu ensinei apenas a usar uma Glock. — Marcão diz.— Eu já disse que treinei sem ninguém saber, só queria dar orgulho ao meu neném. — ela me olha triste, isso acaba comigo, como posso desconfiar de uma criatura tão angelical.— Ela treinou e pode se considerar melhor que muitos de nós, eu tenho orgulho de você minha morena. — ela sorrir e me abraça.Vejo que o Nico e DG não acreditaram muito no que ela falou.— Já posso ir ou vão me int
Anyelle Ele está desconfiando, fiquei nervosa e acabei esquecendo de dizer que morei em São Paulo, que vacilo.Gelei na hora que ele ameaçou a Bru, ele pensa que somos X9 de algum morro rival, nem sonha que sou da polícia, melhor assim.Bruna chora, estamos presas em um quarto.— Desculpa Bru, não devia ter permitido que você viesse.— A culpa não é sua, eu que praticamente me atirei naquele aeroporto para vir.— Eu vacilei, não devia ter me metido na invasão.— Sim, era pra você continuar fingindo não saber usar armas.Armas, meu Deus, se o Ph descobrir onde escondo minhas armas, meu distintivo, merda estamos mortas. Tenho que tirar a Bruna desse morro urgente.— Bruna você precisa fugir, não sei o que o Ph descobriu, ele vai me matar, não quero você aqui quando ele fizer.— Eu não vou te abandonar.— Eu sei me defender, quem é a melhor policial de Londres.— Você!— Vou ficar bem.— Como vou fugir?Somos interrompidas por alguém abrindo a porta.— Desculpa amor. — Ph cai de joelhos
PHEu estava super feliz, Any tinha me perdoado, fiquei todo bobo quando transamos, essa foi a chave de meu total perdão. Agora sim estamos juntos, e seremos felizes, nunca mais dúvido que minha morena é x9 de outro morro.Estava controlando minha respiração, depois de um sexo maravilhoso com minha morena. Ela parece tão serena deitada em meus braços, olho pra ela todo bobo, eu a amo demais, e farei de tudo para fazê-la feliz.Ela olha pra mim, com um brilho no olhar, pergunta se estou pronto para o segundo round. Já nasci pronto, tê-la é a melhor sensação da vida.Ela me prende algemado na cama, e me da várias chicotadas. Ela fica tão sexy domando a situação, ela me bate forte, sinto dores, mas o prazer é maior.Sua voz sexy me instiga, fecho meus olhos por um segundo, sentindo ela rebolar no meu membro, que já estava a ponto de bala. Quando abro meus olhos, vejo ela apontar a arma que eu dei pra ela. Ela apontava essa porra pra mim.— Que brincadeira é essa? — pergunto já não gostan
AnyelleDor era o que eu estava sentindo no momento, as palavras do Ph me atingiram em cheio. Meu pai, meu herói, o homem que eu amei minha vida toda, o homem que eu respeitava, foi por esse homem que eu jurei vingança.Choro desolada no chão, meu pai, não, ele não é meu pai, esse desgraçado não pode ser chamado de pai. Eu poderia muito bem não acreditar no Ph, mas a julgar pela reação das pessoas que moram aqui, eu acredito. Lembro que andei falando com algumas pessoas, perguntei sobre o antigo dono do morro, e todos, absolutamente todos disseram que estavam felizes pela morte dele. Eu me irritei, odiei todos, não queria acreditar que meu pai era mau, achei que essas pessoas estavam iludidos pelo Ph. Agora na minha frente está o homem que jurei vingança, e agora essa vingança não faz sentido. Olho pra ele que chora sem vergonha alguma de expressar seu sentimento. Ele me ama, isso não posso negar, mas eu não sinto nada por ele, meu amor foi fingimento, tudo que falei, todas as minhas
Anyelle 10 anos Antes— Estão invadindo o morro, filha vai para o quarto blindado, e só abra a porta quando eu, ou seu padrinho aparecer.— E a mamãe?— Já mandei uns vapores procurarem ela, fica calma minha princesa, o papai vai voltar.Ele sai e eu me tranco no quarto blindado, começo a chorar desesperada. Já aconteceu várias invasões, e meu pai sempre vence. Mas dessa vez eu me sinto angustiada. Escuto tiros cada vez mais altos, e me encolhi com medo.Alguém bate na porta e eu me assusto.— Filha abre, é a mamãe.Abro a porta e abraço a mamãe, ela estava junto com um vapor.- Entra patroa, e já sabe, não abram a porta para ninguém.Fico abraçada a minha mãe, e choramos juntas.— Filha me escuta, não saia daqui por nada.— Onde vai mamãe?— Vou atrás do seu pai, sinto que ele precisa de mim.— Não vai mamãe, tem muito tiro.— A mamãe sabe se defender amor, fica aqui, eu já volto, e vou trazer seu pai junto.— Não mamãe .— Filha, você já tem 13 anos, é
Anyelle Meu sangue ferveu na hora, comecei a chorar desesperada. Desgraçado maldito! Fiquei no chão chorando, até que a porta se abre, e uma Bruna com sangue nos olhos aparece, mas ainda são dez da noite. — O que aconteceu? — Fui demitida — Nossa sinto muito, o que houve? — Eu tive uma leve discussão com um cliente. — Leve? — Ta, eu soquei a cara do imbecil, mas ele passou a mão em mim. — Que absurdo. — Minha única preocupação agora, é como vamos nos sustentar. — Eu vou embora — O que, nem pensar, pra onde você vai, eu sou responsável por você agora. — Eu não posso viver a suas custas Bru. Eu preciso me virar. — E pra onde a senhorita pensa em ir. Sua única família ta de baixo de sete palmos... Ah Any me desculpa, as vezes não controlo minha língua. — Tudo bem Bru, é a realidade. — Você não vai embora. — Mas eu só tenho 13 anos, ainda não posso trabalhar, como vou te ajudar. — Vamos dar um jeito, eu irei procurar outro emprego. A Bruna é uma pesso
Anyelle Dez anos depois — Subtenente Soares, precisamos de você agora. — corro até o general. — Uma ameaça de bomba no centro da cidade. — Entendido general. Fomos em direção ao local, chegando lá, havia muitas pessoas em pânico. Isso sempre acontece em Londres, esses terroristas acham que mandam no pedaço, mas quem manda sou eu. Eu sou respeitada na corporação, consegui tudo que queria, e cheguei bem mais longe do que sonhei. Meu foco a oito anos atrás, era ser uma simples policial, mas olha como a vida tem sido generosa comigo, acabei crescendo e me tornando subtenente, e uma das melhores. Hoje aos 23 anos, penso em como minha vida mudou, e meu desejo de vingança só aumentou. Mas as coisas não foram tão fáceis assim. Quando cheguei em Londres, tive muita dificuldade em aprender o idioma. Eu só tinha 13 anos, e digamos que sofri muito bullying na escola, não bastava a desgraça que estava minha vida, ainda piorou. Não conseguia fazer amizades, eu era uma menina traumat