PH
Acordo com um peso leve e agitado sobre meu peito. Abro os olhos e me deparo com o sorriso banguela de Ryan, seus pequenos dedos agarrados à minha camiseta.
— Acorda, papai! — ele exclama, a voz infantil carregada de alegria matinal.
Um nó se forma na minha garganta, e meus olhos se umedecem. Ele me chamou de papai. Um sorriso genuíno rasga meu rosto, e o aperto contra meu filho se intensifica. Uma lágrima solitária escorre pelo meu rosto enquanto começo a lhe fazer cócegas, arrancando gritinhos e risadas gostosas.
— Quem é o menino mais lindo desse mundo? — pergunto, a voz embargada pela emoção.
— Eu! — ele responde, com a certeza infantil que desarma qualquer defesa.
— Sim, é o Ryan! E papai vai te morder todinho! — provoco, simulando mordiscadas em sua barriga, o que o faz gargalhar ainda mais.
De repente, seu sorriso some, e seus olhos se fixam em algo atrás de mim.
— Mamãe! — ele exclama, escorregando do meu colo e correndo em direção à porta.
Viro-me e vejo Any para