Anyelle
— NÃO, PH! NÃO COME! — o grito de Liz ecoa pelo bar, carregado de um terror genuíno que me paralisa por um instante.
Uma onda de fúria gelada me percorre. Eu sabia! Essa víbora estava tentando envenenar meu filho. Me levanto num ímpeto, meus olhos em chamas, e avanço sobre a desgraçada.
— Queria matar meu filho, sua vagabunda — rosno, acertando um soco certeiro no meio de sua cara. O impacto estala como um chicote, e Liz cambaleia para trás, atordoada. Agarro seus cabelos com força, arrastando-a pela mesa até onde Ph está parado, petrificado pela cena.
— Você colocou veneno no prato do meu filho! Agora, você vai comer! — urro, empurrando a cabeça dela contra a mesa, forçando seu rosto contra a lasanha.
— Ph, por favor, me ajuda! — Liz implora, a voz abafada pela comida.
— Cala a boca! — vocifero. — Eu até admito que queira me envenenar, mas no meu filho você não toca!
Sinto os olhares da pequena multidão que se formou ao redor da nossa mesa.
— Anda, cadela, come! — o