A luz roxa invadia o quarto, filtrada pelas cortinas novas. No espelho, Luna se observava em silêncio, tentando ajustar a peruca azul clara trançada nas laterais, caindo pelos ombros. Vestia um short curto rasgado, o top justo que mal cobria os seios e luvas sem dedos com o mesmo tom metálico da personagem.
Jinx.
A garota imprevisível, insana, perigosa. Um contraste exato com quem Luna realmente era. Mas ali, naquela sala transformada em palco íntimo, Luna não era mais a caloura tímida da faculdade. Era uma força livre, devassa, e — naquela noite — jogaria seu próprio jogo.
Ela ajeitou o vibrador no canto da cama, os lubrificantes, o controle e seus brinquedos coloridos de silicone em uma bandeja. Um deles era novo — um modelo com sensores de intensidade e jatos automáticos que prometia mais do que prazer. Prometia espetáculo.
Na tela de pré-live, já havia dezenas aguardando. Corações subindo. Nomes conhecidos. E aquele nome… sempre lá. Disfarçado sob um pseudônimo, mas que ela já