Capítulo 10

Depois de usar mais uma vez o carro da minha tia, estacionei em frente à floricultura e entrei. Dona Nilda estava concentrada, arrumando um vaso de flores amarelas vibrantes.

"Bom dia, querida!" ela disse, levantando os olhos e me vendo. "Que bom que chegou. Será que você poderia me fazer um favor e levar essa entrega para mim?" Ela apontou para o vaso que estava se ajeitando. "É para a Rua das Acácias, número 125. A cliente pediu para entregar até o meio-dia."

"Claro, Dona Nilda, sem problemas nenhum." Concordei na hora. Qualquer coisa para ocupar a mente e sair um pouco da rotina.

Peguei o vaso com cuidado, admirando a beleza das flores. "São margaridas?" perguntei, curiosa.

"Isso mesmo, minhas preferidas!" ela respondeu com um sorriso. "A cliente de hoje também parece gostar muito. Deixei o endereço anotado aqui." Ela me entregou um pequeno pedaço de papel com as informações.

Coloquei o vaso delicadamente no banco de trás do carro da minha tia. "Tudo certo. Já volto."

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