Jonas desceu um lance de escadas até o último andar, onde ficava a antiga lavanderia do prédio. A porta era de ferro, com tinta descascada e ferrugem nas dobradiças. Estava entreaberta, e um rangido longo ecoou quando ele a empurrou.
O cheiro de mofo e produtos de limpeza vencidos tomava o ar, misturado com algo mais... metálico. Quase como sangue seco.
O ambiente era pequeno. Havia apenas uma pia encardida, uma máquina de lavar quebrada e um tanque de cimento. As janelas, sujas de fuligem, deixavam entrar apenas uma luz esverdeada e opaca.
Ele se lembrou do bilhete:
"O piso da lavanderia."
Jonas se ajoelhou e começou a bater de leve nos azulejos do chão com os nós dos dedos. Um... dois... três... e então, um som diferente. Oco.
Retirou a chave do bolso, como se ela pudesse servir de alavanca, e forçou a ponta entre as frestas. A placa de piso soltou com um estalo abafado, revelando uma pequena escotilha de ferro, com o símbolo gravado no centro — o mesmo que agora parecia persegui-lo