Jonas se agachou ao lado da rachadura no piso de madeira, com os olhos fixos naquele brilho discreto que escapava de dentro das frestas. A lanterna tremia levemente em sua mão enquanto ele iluminava melhor o local. O reflexo vinha de um ponto pequeno, entre duas tábuas gastas e empenadas pelo tempo.
Com a ponta dos dedos, tentou forçar a madeira, mas ela não cedia. Olhou ao redor em busca de algo que pudesse usar como alavanca. Encontrou um pedaço de ferro enferrujado — talvez parte de uma antiga dobradiça — e começou a forçar com cuidado.
Com um estalo seco, a madeira cedeu parcialmente, abrindo espaço suficiente para ele alcançar o que estava lá dentro.
Jonas puxou o objeto com cuidado, o coração acelerando a cada centímetro.
Era uma pequena moeda dourada, com um brilho estranho, meio opaco, como se fosse antiga demais para ainda refletir tanta luz. Mas o que realmente o fez prender a respiração foi o símbolo gravado na face da moeda:
Um círculo cortado por três linhas verticais — o