AVERY WELLES
Houve um estranho momento de paz absoluta me dominando. Nenhum momento de pânico passageiro ou puro terror. Apenas... paz. Acordo com uma pontada constante e ligeiramente dolorosa no estômago e uma sensação irritante de cócegas no nariz.
— Esse é o seu oxigênio, Srta. Welles — uma voz amigável e calorosa fala à minha esquerda.
Afastei a mão do tubo fino que havia sido forçado a entrar no meu nariz, abrindo meus lábios extremamente secos para responder.
— Aqui, tome um gole disso antes de falar.
Ela enche meio copo d'água, segurando o canudo para evitar que eu force o pescoço, e sorri enquanto eu suspiro.
— Obrigada.
— Você está com dor? — ela pergunta, clicando a caneta e rabiscando algo no papel amarelo grampeado na prancheta.
Balanço a cabeça.
— Ótimo, então a medicação está fazendo efeito. Você precisa de outra dose em cerca de quatro horas, mas até lá, se precisar de alguma coisa ou sentir qualquer outra dor, basta apertar o botão, ok?
Ela me entr