LOGAN BRYTHE
— Abram essa porra dessa porta! Abram agora! — gritei, dando outro chute na porta de madeira. Nem consegui respirar antes de chutar de novo, mal arranhando a superfície.
Por que a polícia ainda não chegou?
Eu podia ouvir seus apelos, seu desespero implorando e então, com o coração se partindo e o sangue fervendo, o choro. Congelei por um segundo antes de socar e chutar com mais força, ignorando as lascas de dor que atravessavam meus dedos.
— Avery!
De repente, a porta fez um clique, e o barulho de metal caiu no chão, manchando o carpete de vermelho. Alice, com lágrimas escorrendo e as mãos encharcadas de sangue, olhou para mim boquiaberta.
— Eu não quis fazer isso.
Mal ouvi suas palavras abafadas quando avistei Avery inconsciente no chão. Joguei-me no chão, gritando seu nome com lágrimas escorrendo pelo rosto pálido dela.
— Amor. — ofeguei, aninhando sua cabeça no meu colo. — Amor, abra os olhos. Por favor, por favor, abra-os.
— Meu Deus! — Alice gritou do canto